quarta-feira, 24 de março de 2010

Atividade 05/03 - Músicas que nos fazem pensar

Engenheiros do Hawaii - Toda Forma De Poder


Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.
(Yeah, yeah)

Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada.
(Yeah, yeah)

E eu começo começo a achar normal que algum
boçal atire bombas na embaixada.
(Yeah yeah, Uoh, Uoh)

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...

Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada.
(Yeah, Yeah)
Toda forma de conduta se trasforma numa luta armada.
(Uoh Uoh)

A história se repete mas a força deixa a história
mal contada...

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...

E o fascismo é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada.
É tão fácil ir adiante e se esquecer que a coisa toda tá errada.
Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada.

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...
(Yeah Yeah Uoh)...

Após a leitura do livro de George Orwell e a exibiçã o filme "As formiguinhas", podem ser trabalhadas músicas que tratam do mesmo tema. Solicitar aos alunos que tragam outros exemplos de músicas, filmes e/ou obras que falem acerca de regimes opressores.

2 comentários:

  1. Segustão da Aluna Cristina Sousa
    5PE. sala 124 /FAMA

    MÚSICA: Admirável Chip Novo
    Pitty


    Pane no sistema, alguém me desconfigurou
    Aonde estão meus olhos de robô?
    Eu não sabia, eu não tinha percebido
    Eu sempre achei que era vivo
    Parafuso e fluído em lugar de articulação

    Até achava que aqui batia um coração
    Nada é orgânico, é tudo programado
    E eu achando que tinha me libertado
    Mas lá vem eles novamente
    E eu sei o que vão fazer:
    Reinstalar o sistema

    Pense, fale, compre, beba
    Leia, vote, não se esqueça
    Use, seja, ouça, diga
    Tenha, more, gaste e viva

    Pense, fale, compre, beba
    Leia, vote, não se esqueça
    Use, seja, ouça, diga...
    Não senhor, Sim senhor (2x)

    Pane no sistema, alguém me desconfigurou
    Aonde estão meus olhos de robô?
    Eu não sabia, eu não tinha percebido
    Eu sempre achei que era vivo
    Parafuso e fluído em lugar de articulação

    Até achava que aqui batia um coração
    Nada é orgânico, é tudo programado
    E eu achando que tinha me libertado
    Mas lá vem eles novamente
    E eu sei o que vão fazer:
    Reinstalar o sistema

    Pense, fale, compre, beba
    Leia, vote, não se esqueça
    Use, seja, ouça, diga
    Tenha, more, gaste e viva

    Pense, fale, compre, beba
    Leia, vote, não se esqueça
    Use, seja, ouça, diga...
    Não senhor, Sim senhor (2x)

    Mas lá vem eles novamente
    E eu sei o que vão fazer:
    Reinstalar o sistema.

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  2. grupo: raissa torres, adriana lobato, andressa marques, maria de jesus aguiar, erika sampaio,glauciele gomes e ana paula marchão
    5º periodo de pedagogia c

    Cálice
    Chico Buarque
    Composição: Chico Buarque e Gilberto Gil

    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    De vinho tinto de sangue...(2x)

    Como beber
    Dessa bebida amarga
    Tragar a dor
    Engolir a labuta
    Mesmo calada a boca
    Resta o peito
    Silêncio na cidade
    Não se escuta
    De que me vale
    Ser filho da santa
    Melhor seria
    Ser filho da outra
    Outra realidade
    Menos morta
    Tanta mentira
    Tanta força bruta...

    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    De vinho tinto de sangue...

    Como é difícil
    Acordar calado
    Se na calada da noite
    Eu me dano
    Quero lançar
    Um grito desumano
    Que é uma maneira
    De ser escutado
    Esse silêncio todo
    Me atordoa
    Atordoado
    Eu permaneço atento
    Na arquibancada
    Prá a qualquer momento
    Ver emergir
    O monstro da lagoa...

    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    De vinho tinto de sangue...

    De muito gorda
    A porca já não anda
    (Cálice!)
    De muito usada
    A faca já não corta
    Como é difícil
    Pai, abrir a porta
    (Cálice!)
    Essa palavra
    Presa na garganta
    Esse pileque
    Homérico no mundo
    De que adianta
    Ter boa vontade
    Mesmo calado o peito
    Resta a cuca
    Dos bêbados
    Do centro da cidade...

    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    Pai! Afasta de mim esse cálice
    De vinho tinto de sangue...

    Talvez o mundo
    Não seja pequeno
    (Cálice!)
    Nem seja a vida
    Um fato consumado
    (Cálice!)
    Quero inventar
    O meu próprio pecado
    (Cálice!)
    Quero morrer
    Do meu próprio veneno
    (Pai! Cálice!)
    Quero perder de vez
    Tua cabeça
    (Cálice!)
    Minha cabeça
    Perder teu juízo
    (Cálice!)
    Quero cheirar fumaça
    De óleo diesel
    (Cálice!)
    Me embriagar
    Até que alguém me esqueça
    (Cálice!)

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